A imunização tem, em 2024, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos como público-alvo. Esse segmento da população concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas.
A dengue é transmitida pela picada do Aedes aegypti e uma das medidas para as pessoas se protegerem do ataque do mosquito é o uso do repelente.

O repórter Wanderlei Moisés, em participação, nesta terça-feira, no Jornal Alerta Geral, destaca os novos dados sobre a doença e a importância da imunização.

ERROS DE COMUNICAÇÃO E FAKE NEWS

A baixa adesão à imunização gera um sinal de alerta entre autoridades e técnicos do Ministério da Saúde. A indiferença aos riscos da doença, as notícias mentirosas sobre a vacina e os erros de comunicação do Governo Federal estão entre os fatores que podem justificar a desatenção do público com a vacinação.

O presidente Lula, durante reunião, nessa segunda-feira, em Brasília, cobrou mais ações do Ministério da Saúde com o combate à dengue e mais comunicação com a população. A cobrança gerou mal-estar para a ministra Nísia Trindade.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, adverte sobre os problemas para a imunização: “Tem uma questão de percepção de risco que a criança talvez não seja tão acometida pela doença. Também tem um problema de questão logística, é uma faixa etária muito estreita, com doses chegando picadas”, observa.

Para o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, a baixa adesão à vacina é fruto, também, de ações criminosas.

“Vacinas sofreram ataque covarde e fraudulento com fake news e pseudociência’’, afirma Alexandre Barbosa, para quem “Isso acabou, infelizmente, respingando em todas [as vacinas].”

CUIDADOS E SINAIS DA DENGUE

Febre alta;
Dor no corpo e nas articulações;
Dor atrás dos olhos;
Mal-estar;
Dor de cabeça;
Manchas vermelhas no corpo.

     Fonte :  Ceará   Agora