Os consumidores cearenses comprometem 11,2% da renda, em média, com combustíveis. Trata-se do quarto maior percentual do Brasil, abaixo apenas de Maranhão, Alagoas e Acre.
Ao longo de 2023, houve um acréscimo de 1,3 ponto percentual nessa fatia destinada a encher o tanque de gasolina no Ceará. Na prática, isso significa que os motoristas estão destinando mais de sua renda para abastecer.
As informações são do Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, calculado pela Fipe com base em dados do Monitor de Preços dos Combustíveis do Panorama Veloe e da PNAD Contínua (do IBGE).
Os gastos proporcionais dos cearenses com combustíveis já se aproximam do dobro da média nacional, que é de 6,4%; e do triplo de São Paulo (4,7%).
Esses dados mostram o peso da inflação dos combustíveis nos últimos anos para o bolso da população do Ceará, cuja renda per capita média fica entre as mais baixas do Brasil.
Para além do poder aquisitivo tímido, influenciam o resultado os preços dos combustíveis no Estado, que sempre figuram entre os mais altos do País.